Sabemos olhar!

22 de dez. de 2010

BOLAS COLORIDAS DE PAPEL

Outro dia ouvi de uma grande amiga que o seu filho chorou no ano passado, quando viu sua árvore de natal feita de cipó - um tipo de planta sarmentosa de hastes compridas, dada na vegetação sertaneja. Visto que era opção da escolha natalina dela, por ser algo fora do convencional, mas a dendrolatria explicita da mídia sugere uma árvore natalina específica, tipo pinheiro verde, vistosos e com seus surpreendentes enfeites. Assim, neste ano ela declarou que realizaria o desejo do seu filho, com a esperada árvore de natal. A língua materna é universal, compreendemos sem muitas palavras.

Naquela tarde recordei da minha infância, lembrei-me de quando escolhia a melhor planta da casa, um aparente pinheiro e criava os meus próprios enfeites. Ahhh! Longe dos padrões religiosos, ignorando as origens natalinas, apenas a inocência justifica: As crianças têm um viver mais simples.

Lembrança de sentar no chão, com papel e lápis de cera, pintando folhas brancas e colorindo cada uma delas, amassando-as, formando bolas, amarrando linhas e pendurando na satisfação, era assim.

No crescer apagamos da memória muitos desejos e esquecemos de sonhar...

Pouco a pouco vamos definindo conceitos e pré-conceitos, e as luzes se apagam dando lugar a ignorância, ausentando sensivelmente um período salutar para todos os povos.

Representando de forma livre e sublime qualquer expressão de amor nestas festividades de final de ano.

Desejo-lhes um FELIZ NATAL (Antes não falava) e um ANO NOVINHO de bênçãos incontáveis.



Mateus 2:2

Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.

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