Sabemos olhar!

30 de mar. de 2011

MILAGRE SEU NOME É ISRAEL



Hoje recordo um momento muito importante, lembro quando você nasceu, era um sentimento sem igual; é na vida que comemoramos a vida.


7 anos na sua companhia.


Feliz Aniversário! Deus te abênçoe, meu querido e amado Filho.

29 de mar. de 2011

PONTE PARTIDA

Numa extremidade a figura materna e noutra a paterna, posturas rígidas, braços de gessos cruzados, costas como escudos e na ponte dependura em fina corda o filho; esse é o desenho da atitude conjugal numa separação.

“Costas viradas” aprimoram e fortalecem conflitos, esquecendo-se, porém, que existe um risco para toda vida de quem eles declaram amar.

É momento de olhar em direção a ponte e compreender todos os riscos que estão sujeitando sua criança. Quem dará o primeiro passo?

Atravessar não é fácil, todos sofrem... A separação é confronto, mas há resolução na ponte partida. A superação é gradual e as etapas serão vencidas. Mister é o equilíbrio e a coerência nas emoções conflituosas, e por amor aos filhos requer um comportamento na valorização das crianças.

Não é sábio submeter uma criança as pressões que elas não compreendem as causas dos adultos, elas não guardarão frustrações, deve-se pensar uma forma de abrigar as crianças mesmo em meio a um lar desfeito, para que elas possam retornar as suas vidas cotidianas e prevalecer o seu direito único de ser criança e feliz.

11 de mar. de 2011

MINHA HERANÇA: UMA FLOR!

1 de mar. de 2011

A BONECA ESCONDIDA

Conheci uma menina em seu frescor, em botões, em sonhos e em caminhos planos ...

Ganhou de presente uma boneca gigantesca, os seus pequenos bracinhos não circulavam um abraço.

A mãe não permitia que fosse incluída a boneca entre seus outros brinquedos “reciclados”: Caixinhas de fósforos conjugadas formando um sofá, panelinhas de tampas de refrigerantes, e do lado uma “boneca tijolo”, sim, um tijolo enrolado, peso semelhante um recém nascido, mimos nesse tijolo, todo enrolado por retalhos esquecidos nos armários.
A imaginação infante não se explica, mesmo sem o preparo da fala, demonstra em expressões.

Brincadeira essa, que a menina dividia sua “casinha” de pequenas tábuas, essas tábuas caiam num estreito córrego. Ao longe, continuei observando aquela inesperada cena, tantos restos de “coisas” recicladas, nada inteiro para se brincar e num quarto ao lado, estava ela: Aquela suntuosa e imensa boneca “solitária”.

As tábuas caiam no córrego, irritando-a aborrecida em gritos, mas acorda um adulto, e ela em seguida entrega suas mãozinhas para serem depositadas as palmadas; O CONTROLE EMOCIONAL ou represar as emoções foi vivido precocemente, uma infância sem aviso.
Nula era a razão da brincadeira, levanta-se, examina suas mãos carmesins; em culpas coloca seus brinquedos reciclados em sacolas, encerra sua imaginação infante, passa pela suntuosa boneca e declara: - ASSIM COMO VOCÊ, SOU EU - Trancada, sem atenção, sem conversa, em silêncio vive, sem sinal, dentro de uma caixa assim estou.

Muitos anos se passaram:
- CADÊ A BONECA?
Foi tragada pelo tempo, desapareceu, não estar no lugar, e ela declarou: - ASSIM COMO VOCÊ, SOU EU - Livre, amada, curada e lembranças para muitos.

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...se um brinquedo quebrar em meio as brincadeiras...que bom...uma criança deu risadas e fez histórias...
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