Outro dia ouvi de uma grande amiga que o seu filho chorou no ano passado, quando viu sua árvore de natal feita de cipó - um tipo de planta sarmentosa de hastes compridas, dada na vegetação sertaneja. Visto que era opção da escolha natalina dela, por ser algo fora do convencional, mas a dendrolatria explicita da mídia sugere uma árvore natalina específica, tipo pinheiro verde, vistosos e com seus surpreendentes enfeites. Assim, neste ano ela declarou que realizaria o desejo do seu filho, com a esperada árvore de natal. A língua materna é universal, compreendemos sem muitas palavras.Naquela tarde recordei da minha infância, lembrei-me de quando escolhia a melhor planta da casa, um aparente pinheiro e criava os meus próprios enfeites. Ahhh! Longe dos padrões religiosos, ignorando as origens natalinas, apenas a inocência justifica: As crianças têm um viver mais simples.
Lembrança de sentar no chão, com papel e lápis de cera, pintando folhas brancas e colorindo cada uma delas, amassando-as, formando bolas, amarrando linhas e pendurando na satisfação, era assim.
No crescer apagamos da memória muitos desejos e esquecemos de sonhar...
Pouco a pouco vamos definindo conceitos e pré-conceitos, e as luzes se apagam dando lugar a ignorância, ausentando sensivelmente um período salutar para todos os povos.
Representando de forma livre e sublime qualquer expressão de amor nestas festividades de final de ano.
Desejo-lhes um FELIZ NATAL (Antes não falava) e um ANO NOVINHO de bênçãos incontáveis.
Mateus 2:2
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.
