Silêncio interrompido...
- Você já usou perfume hoje?
Curiosamente fixo o olhar em quem interrompe o marasmo e indaga.
No iminente contato os olhos se espelham, como se um refletisse o imo do outro.
Sorrisos atrevidos que arrostam a face, esboçam num rosto antes tímido, definhado e desalentado, que se toma por deleite, contentamento e delícias.
Um minúsculo frasco é retirado do interior de uma bolsa de mulher, bolsa de tantos segredos e incomunicáveis reservas, assim é o mundo feminino não existe domínio e nem conquistas, somente esforços contrariados.
Pulsos rendidos em direção as gotas, e no ímpeto foram borrifadas, recebendo a fragrância rara, a rendição foi instigada na curiosidade do quê o cheiro inspira.
Não por vaidade, mas o perfume foi lançado para ser sentido de forma que trouxesse a essência da vida, não limitou-se aos pulsos por estratégias, mas perfumou o corpo e a mente abrindo um alvorecer, dando identidade ao ambiente e percebível por outros que sentiam o cheiro satisfatoriamente.
Recordações exalam dos pulsos, e incitam lembranças da infância que no despertar das madrugadas era certa a visão de um braço materno, cheiro de amparo, privilégio, e ares de proteção, e na manhã seguinte após um carecente café modesto, organizava orgulhosamente seu material escolar numa bolsa de plástico e caminhava rumo a uma história nova.
Perfumes geralmente provocam posturas, charmes, sofisticações e eternizam momentos precisos na composição sinfônica da vida.
Recordar esses momentos, através de uma pergunta despretensiosa e no aspergir uma fragrância, faz esboçar pensamento singular.
Usar perfume é um requinte uma quinta-essência, usar perfume exige critérios, pois ele fomentará eternamente uma intensa lembrança.
E você, já usou perfume hoje?
- Você já usou perfume hoje?
Curiosamente fixo o olhar em quem interrompe o marasmo e indaga.
No iminente contato os olhos se espelham, como se um refletisse o imo do outro.
Sorrisos atrevidos que arrostam a face, esboçam num rosto antes tímido, definhado e desalentado, que se toma por deleite, contentamento e delícias.
Um minúsculo frasco é retirado do interior de uma bolsa de mulher, bolsa de tantos segredos e incomunicáveis reservas, assim é o mundo feminino não existe domínio e nem conquistas, somente esforços contrariados.
Pulsos rendidos em direção as gotas, e no ímpeto foram borrifadas, recebendo a fragrância rara, a rendição foi instigada na curiosidade do quê o cheiro inspira.
Não por vaidade, mas o perfume foi lançado para ser sentido de forma que trouxesse a essência da vida, não limitou-se aos pulsos por estratégias, mas perfumou o corpo e a mente abrindo um alvorecer, dando identidade ao ambiente e percebível por outros que sentiam o cheiro satisfatoriamente.
Recordações exalam dos pulsos, e incitam lembranças da infância que no despertar das madrugadas era certa a visão de um braço materno, cheiro de amparo, privilégio, e ares de proteção, e na manhã seguinte após um carecente café modesto, organizava orgulhosamente seu material escolar numa bolsa de plástico e caminhava rumo a uma história nova.
Perfumes geralmente provocam posturas, charmes, sofisticações e eternizam momentos precisos na composição sinfônica da vida.
Recordar esses momentos, através de uma pergunta despretensiosa e no aspergir uma fragrância, faz esboçar pensamento singular.
Usar perfume é um requinte uma quinta-essência, usar perfume exige critérios, pois ele fomentará eternamente uma intensa lembrança.
E você, já usou perfume hoje?
"Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela". Prov. 7:17
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